Assim, na sequência do 25 de Abril de 1974 e da democratização do país e sob o impulso da então Direcção Geral dos Desportos é apoiada a formação de monitores de Judo e a abertura dum numero considerável de novas salas ou melhoria das existentes, através da cedência de tapetes novos.
Com este novo impulso da modalidade, há a necessidade da mesma se organizar duma outra forma, com base em estruturas associativas que representem os seus clubes na Federação, em vez da representação directa até então. Em 1977 a Federação organiza o primeiro curso de treinadores de 4º grau.
Em 1978 o 1º curso de 3º grau.
Em Lisboa, por iniciativa do Judo Clube do Estoril, realiza-se uma reunião com os clubes Ginásio Clube Português, S. I. M. E. Cruz Quebradense, Colégio S. João de Brito, Externato Mário Beirão, C. R. P. nº 5 do Bairro da Encarnação, Grupo Dramático e Sportivo Cascais, Grupo Desportivo da TAP, de onde nasceu a Comissão Pró-Associação do Distrito de Lisboa.
António Luz do Judo Clube do Estoril, Orlando Ferreira do Ginásio Clube Português e João Worm do Colégio de S. João de Brito, formaram essa comissão. Em Setúbal, onde a prática da modalidade foi fortemente influenciada por Joaquim Barata, forma-se também uma Comissão Pró-Associação, constituída por Saul Conceição do Judo Clube de Almada, Carlos Pinho da CUF e Francisco Resina Santos.
No entanto, as primeiras Associações devidamente legalizadas foram a Associação de Coimbra, criada em 12 de Abril de 1978, com estatutos publicados no D.R de 10 de Julho de 1978, e a Associação de Santarém, com estatutos publicados em 9 de Maio de 1978. Com base no Decreto-Lei nº 460/77 de 7 de Novembro a Federação Portuguesa de Judo é considerada Instituição de Utilidade Pública.
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